Conheça atletas que se dividem entre competições e trabalhos convencionais
Seja por saúde, amor ou necessidade, cada vez mais pessoas se voltam à prática de exercícios físicos e veem na área a possibilidade de exercer uma segunda profissão.
A maioria das pessoas já ouviu falar do Arnold Schwarzenegger, aquele ator do filme “O Exterminador do Futuro”. Ele sempre chamou a atenção pela sua forma física, resultado de conciliar a carreira de ator com a de fisiculturista. Além disso, se aventurou também pela política, eleito governador do estado da Califórnia de 2003 a 2011.
Tá, mas porque estamos falando o Schwarzenegger? Bom, assim como ele, muitos atletas profissionais e amadores levam uma jornada dupla, acumulando profissões dos mais diferentes ramos.
Isso fica ainda mais evidente em épocas de competições, como Jogos Olímpicos e Pan-Americanos, em que conhecemos mais sobre a história e a vida dos atletas que representam nosso país.
Para muitos atletas, chegar a disputar uma competição internacional de alto nível, como os Jogos Olímpicos, já é a realização de um sonho. E isso só é possível através de muita luta e muitos treinos, por vezes tendo de conciliar o sonho com uma rotina familiar intensa e um emprego convencional.
Conheça atletas que se dividem entre competições e trabalhos convencionais
– Michelle Carter, atleta norte americana de arremesso de peso que levou medalha de ouro nas Olímpiadas de 2016, é também maquiadora e possui uma linha própria de produtos.
– Chris Fogt, além de ser pai de família e capitão do exército americano, é atleta profissional de trenó.
– Gavin Sytherland, além de atleta olímpico de tiro com arco, é também pai e pedreiro no Zimbábue.
– Ana Rente, médica portuguesa, é também ginasta de trampolim.
E os exemplos não são só internacionais não. Aqui no Brasil, muitos atletas profissionais e amadores se dividem entre jornadas duplas ou até triplas para poder custear seus treinos e participações em competições.
– Jefferson de Carvalho Santos, atleta do decatlon, se dividia entre treinos e atuar como motorista de aplicativo.
– Ramon Dino, como é conhecido o fisiculturista acreano Ramon Rocha Queiroz, precisou vender pertences e receber doações para alcançar seu sonho de se profissionalizar e hoje é também influencer.
– Tasso Alves, lutador olímpico, concilia o sucesso como atleta com a carreira de policial militar no Amazonas.
– Mariana Marcelino, atleta de arremesso de martelo, divide os treinos com as aulas como personal trainer.
– Dudu Corona, como é conhecido o Eduardo Corona, que se divide nas jornadas de fisiculturista, pai e Policial Militar do ES.
O incentivo ao esporte
Ainda há uma precarização no incentivo ao esporte no Brasil. Situação que foi agravada pela pandemia do coronavírus, que fechou centros esportivos, diminuiu a quantidade de competições e dificultou o acesso à patrocínios, incentivos financeiros e meios de praticar esportes.
Mesmo assim, esse esforço extra acaba por trazer impactos na saúde também, bons, como melhor condicionamento físico e mais saúde, e ruins, como estresse, ansiedade, cansaço. E para manter tudo em dia, é preciso:
- Ter muita disciplina;
- Manter uma boa alimentação e bons hábitos na rotina;
- Suplementação alimentar, quando necessária;
- Cuidar da saúde mental;
- Respeitar os limites do corpo;
- Além de um acompanhamento de um profissional de saúde.
Ainda, o esporte tem também funções que vão além do bem-estar físico. O esporte é uma atividade abrangente, que engloba diversas áreas importantes para toda a humanidade, como saúde, educação, turismo, habilidades físicas e sociais, valores, conhecimentos, entre outros.
Portanto, através dos exemplos vemos que não é fácil se dedicar à carreira de atleta, mas é um caminho que traz inúmeras realizações. Também, o esporte possui uma forte função social no Brasil. Ele é capaz de incluir e abarcar pessoas de diversos contextos sócio-econômicos diferentes e de diversas formas diferentes.
Quer saber mais sobre o assunto? Confira algumas referências:
Série mostra atletas que conciliam suas carreiras esportivas com profissões
Pedreiro, médica… Conheça a jornada dos atletas olímpicos que têm outra profissão
De volta ao batente: as inesperadas profissões de atletas olímpicos
O esporte como fenômeno social
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